Os alunos do Libertas solicitaram a produção de uma casa na árvore. O pessoal do grupo MOM da UFMG foi chamado para ajudar, e a partir de desenhos que os alunos fizeram começou-se a discussão sobre a casa: como e por quem seria usada, tamanho, forma, divisões internas, materiais, acessos, mobiliário.
Utilizando a interface de espacialidade, os alunos montaram espaços no hall do coleginho e no pátio, que ajudaram a definir as dimensões da casa e sua localização.
Depois de muitas idéias e conversas, houve alguns consensos: a casinha será de todos os alunos do Libertas, terá dois andares e um terraço, um elevador movido a força humana e outras surpresas.
Também ficou acordado que a casinha não precisaria ficar sobre uma árvore, desde que fosse alta.
O pessoal da construção (Dondo, Gilmar, Vanuci, Dedé, Nô, Piu, Guita, Prego, Flávio) também contribuiu com boas idéias e construiu o esqueleto metálico da casa, que será o suporte das invenções das crianças.
Os construtores mirins já começaram a experimentar algumas técnicas, como o pau-a-pique, por exemplo. Demonstraram interesse em reformar móveis velhos, plantar mais árvores ao redor da casa e construir utilizando materiais reciclados, como garrafas pet, caixas de leite, madeiras usadas e outros. No segundo semestre vão colocar a mão na massa e dar continuidade à obra.
Quando fica pronta? Não se sabe. E nem é tão importante saber. A idéia é justamente as pessoas poderem usar, mexer, fazer, desfazer, modificar, experimentar coisas novas o tempo todo.