Aquífero

Reservatório subterrâneo natural, que se enche com a infiltração da chuva, responsável pela manutenção do suprimento estável de água para rios, lagos e nascentes durante o período de seca e pela absorção do excesso de água no período chuvoso.



Bacia hidrográfica

A Agência Nacional de Águas (ANA) define bacia hidrográfica como um conjunto de superfícies vertentes constituídas pela superfície do solo e de uma rede de drenagem formada pelos cursos d'água que confluem até chegar a um leito único no ponto de saída (foz).


Bacia hidrográfica elementar

É a menor unidade geomorfológica em que podem ocorrer os processos elementares do ciclo hidrológico (infiltração, escoamento, evaporação, precipitação, etc.). Trata-se de uma bacia de pequena ordem com área de até 5 km².



Capoeira

Vegetação secundária composta por gramíneas e arbustos esparsos, que cresce após a derrubada da vegetação original


Capoeirão

Estágio avançado de uma capoeira que ocupa grande extensão de um terreno e constitui vegetação densa e alta.


Curso d’água

Qualquer corpo de água fluente, como rios, córregos, riachos, regatos, ribeiros, ribeirões, dentre outros.


Curso d’água canalizado

Aproveitam-se a declividade e o trajeto do curso d’água para construir um canal liso e retilíneo. A retificação de leitos naturais e a canalização dos cursos d’água são medidas de ‘disciplinamento’ da natureza para ajustá-la aos requisitos urbanos, principalmente do sistema viário.


Curso d’água retificado

Trata-se de um curso d'água que sofreu retificação, isto é, que teve seu trajeto tornado reto artificialmente a partir da retirada de seus meandros. Os cursos d'água retificados têm a velocidade de suas águas maior do que a dos cursos meandrados.


Curso d’água tamponado

Tamponamento é o fechamento, por cima, do curso d’água canalizado, muitas vezes para a implantação de uma avenida (então chamada avenida sanitária).



Encosta

Superfície entre o fundo de vale e a linha de cumeada, constitui qualquer um dos lados de uma elevação como uma montanha.


Espigão

Espigão, linha de cumeada, ou divisor de águas, constitui forma de relevo convexo que separa bacias adjacentes.


Estação de tratamento de água (ETA)

Estação de tratamento de água ou ETA é uma instalação de grande, médio ou pequeno porte para a purificação da água bruta por um processo de tratamento que a torna própria para consumo humano e abastecimento da população.


Estação de tratamento de esgoto (ETE)

Estação de tratamento de esgotos ou ETE é uma unidade do sistema de saneamento com a função de remover poluentes do esgoto para que os efluentes tratados sejam devolvidos à natureza com o menor dano possível.


Foz

Local onde um corpo de água fluente, como um rio, deságua em outro corpo d'água, o qual pode ser um outro rio, uma lagoa, um grande lago, um mar, ou mesmo um oceano.


Fundo de vale

Superfície côncava, adjacente a cursos d’águas, como córregos, rios e ribeirões, e que geralmente sofre inundações.



Leito natural

O espaço ocupado por um curso d’água, isto é, o caminho por onde correm as águas, é chamado leito. Ele vai da nascente até a foz, num percurso sempre em declive, mais ou menos acentuado. Leitos naturais são determinados pela interação de fatores como características geológicas e declividade do terreno, tipo de cobertura vegetal adjacente, volume de água, regime de chuvas, etc. Tais fatores geram alterações no percurso e na forma do leito ao longo do tempo.


Levantamento topográfico

Desenho que representa uma porção de terreno por meio de convenções, como as curvas de nível.



Manancial

fonte de água doce superficial ou subterrânea utilizada para abastecimento público, seja para consumo humano ou para o desenvolvimento de atividades econômicas.



Nascente

Nascentes, cabeceiras, minas ou olhos d’água, são pontos em que a água subterrânea aflora naturalmente na superfície, dando início a um corpo d’água. Algumas nascentes são perenes (sempre há água), outras são temporárias (só há água na temporada de chuvas) e outras, ainda, são efêmeras (há água ocasionalmente).



Relevo côncavo

Forma que concentra a água que cai no terreno, Pode-se fazer analogia com os dois lados de uma colher. O lado onde se coloca a comida é o côncavo, e o outro, o convexo.


Relevo convexo

Forma dispersora de água. Pode-se fazer analogia com os dois lados de uma colher. O lado onde se coloca a comida é o côncavo, e o outro, o convexo.



Sela

Área localizada entre topos de morro, cuja forma do relevo parece com a sela de um cavalo.



Talvegue

Ou linha de drenagem, relevo côncavo que configura o caminho preferencial das águas superficiais. Em muitas linhas de drenagem, há água corrente somente quando chove. Nesse caso, elas são chamadas talvegues secos ou cursos secundários. Outras linhas de drenagem têm água correndo o tempo todo, mesmo nas estações em que não chove.



Várea de inundação

Ou planície de inundação, áreas marginais a cursos d’água sujeitas a enchentes e inundações periódicas.