Canteiros da Utopia
Silke Kapp
Prefácio Sérgio Ferro
Projeto gráfico: Isabela Izidoro
Desenhos: Roberto E. dos Santos
Revisão: Alexandre Bomfim
ISBN: 978-65-88628-00-3
420p | 14,5cm x 22,5cm | 500g
Belo Horizonte
Dezembro de 2020
Páginas Entreabertas
Conversas sobre o livro, centradas numa pergunta proposta por uma pessoa convidada, que ocorreram semanalmente de 15/06/2021 a 27/07/2021.
Sobre o livro
"Canteiros da Utopia não é um livro de arquitetura. Não um livro de arquitetura como aqueles que se alojam nas prateleiras dos arquitetos e pouco contribuem para avançarmos como profissão. Mas é, sem dúvida, um livro que os arquitetos não podem deixar de ler. O argumento, pelo tanto que se desvia do lugar-comum, é bastante inusitado: como seria o aparato técnico, laboral e material empregado na produção dos lugares imaginados nas utopias? Como seria formalizado o trabalho em seus canteiros, a partir das 'totalidades sociais novas, com organização política, produção material, vida cotidiana e tudo mais' que essas narrativas enunciam? [...] O ponto de chegada de Canteiros da utopia é a Nowhere de William Morris. Ali, naquele lugar que é 'lugar nenhum', o trabalho envolvido nos canteiros de sua produção alcança a dimensão de uma atividade autonomamente determinada — e essencialmente livre. É nesse momento que aparece o recado para os arquitetos (mas não só), em seus modos de pensar a arquitetura perante seus incontornáveis canteiros de produção: como diz Silke Kapp, reelaborando Kant, um momento (e um lugar) em que as pessoas 'precisam aprender a ser livres e já precisam ser livres para aprender'."
João Marcos de Almeida Lopes
Thomas Edison,
Fonógrafo de
cimento, 1912
Esboço do mapa
da Terra Austral,
imaginada por
Gabriel de Foigny
em 1670
Sobre a autora
Silke Kapp é pesquisadora e arquiteta filosofante, que gosta de canteiros de obras, inclusive dos utópicos. +
"[...] a pergunta que faço às utopias pode parecer estranha à primeira vista. O título Canteiros da utopia não é uma metáfora. Quero realmente saber como seria a construção nas sociedades imaginadas ali."
"Examinar a literatura utópica quanto à produção material do espaço que ela pressupõe significa virá-la ao avesso e ver em que medida a ordem social ali proposta difere da ordem social real ou, pelo contrário, persiste nas suas obliterações e nos seus expedientes de dominação. Ao mesmo tempo, essa reflexão faz aparecer contradições a que todo intento de reforma ou revolução social está sujeito."
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