H2O e as águas do esquecimento

reflexões sobre a historicidade da matéria

Ivan Illich

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Título original H2O and the Waters of Forgetfulness:
Reflections on the Historicity of "Stuff"


Prefácio por Robert Kugelmann
Tradução e edição por Silke Kapp
Curadoria de imagens por Junia Mortimer, José Camilo e Junia Penido
Posfácio por Neto Leão e Silke Kapp
Pintura da capa por Junia Penido


Projeto gráfico e diagramação: José Camilo, Silke Kapp
Preparação: José Camilo, Silke Kapp
Revisão: Alexandre Bomfim


N-1 edições
Editores-chefes: Peter Pál Pelbart, Ricardo Muniz Fernandes
Coordenação editorial: Gabriel de Godoy
Assistência editorial: Inês Mendonça


ISBN: 978–65–6119–055–8
303p | 15cm x 23cm x 2,5cm | 330g
Belo Horizonte
2025

 

 

 

Sobre o livro

"Por que, justamente agora, ler as reflexões de Ivan Illich acerca das águas urbanas? De que serviria um texto que não oferece respostas às nossas crises nem instruções para a ação? Como o próprio Illich explicita, a escrita de H2O e as águas do esquecimento, quatro décadas atrás, foi inicialmente motivada por uma questão pragmática: construir ou não construir um lago urbano na cidade de Dallas. No entanto, em vez de aderir à frente dos defensores ou dos críticos do lago, Illich dá um passo atrás. Ele pergunta de onde vieram os valores associados a esse empreendimento, vai em busca de seu imaginário de origem, rastreia o que ficou pelo caminho e acaba desmanchando toda a pretensa naturalidade das concepções correntes acerca do tema. Para quem o acompanha nessa trajetória, é impossível não ver a questão das águas urbanas com outros olhos" (Silke Kapp e Neto Leão).

 

 

 

 

 


Frente e verso de foto
publicada no Correio da Manhã.
Rio de Janeiro, 21/8/1953.
Fonte: Arquivo Nacional.

 

 

 

“Ruptura da barragem da Pampulha”, s.n., 20/05/1954.
Arquivo Público de Belo Horizonte.

 

Sobre o autor

Ivan Illich, nascido em 1926 na Áustria, foi um crítico social proeminente, conhecido por suas ideias provocativas sobre educação, medicina e tecnologia. Illich desafiou noções convencionais de progresso, influenciando debates sobre poder, autonomia e justiça social, inspirando gerações de acadêmicos e ativistas a repensar os sistemas sociais dominantes.
É considerado um autor fundamental no contexto da contracultura, pela forma lúcida e crítica como interpretou a sociedade contemporânea, e por reflexões que ainda reverberam e alimentam o tempo presente e a busca por alternativas para o bem viver.

 

Foto de Gines Gea Ribera,
Belo Horizonte.
Fonte: Arquivo Público Mineiro