A contribuição do Projeto Águas na Cidade para a Mostra Córregos Vivos se dá a partir de três aspectos:

CADERNETAS - apresenta o primeiro registro sistemático do terreno da bacia do Cercadinho, feito pela Comissão Construtora da Nova Capital em 1894. As cadernetas 337 e 338 trazem o levantamento da Fazenda do Cercadinho que ali existia então.

MORAR NA BACIA - explora os modos de morar na bacia em três momentos. Dados contidos na caderneta 337 da Comissão Construtora da Nova Capital sustentam um exercício de imaginação acerca de como era viver às margens do Cercadinho no final do século XIX. Observações diretas em 2020 registram a complexidade e a variedade da ocupação da bacia hoje. Fragmentos da paisagem urbana são indícios que instigam a imaginação dos futuros da bacia;

BACIA - trata de situar e delimitar a bacia do córrego do Cercadinho e de explicar o comportamento das águas de chuva no interior da bacia a partir dos elementos morfológicos de seu relevo;

Colaboram com o Projeto Águas na Cidade, coordenado pelo professor Roberto E. dos Santos, os estudantes de graduação - Fernanda Noruega Rodrigues, Lucas Neves Dias e Lucas Santos Nogueira - e os estudantes de pós-graduação do NPGAU - Leonardo Bicalho Polizzi e Renata da Silva Oliveira. Todos fazem parte do grupo de Pesquisa Morar de Outras Maneiras, sediado no Departamento de Projetos e no Núcleo de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG.